A versão reduzida da corrida mais clássica do atletismo está cada vez mais valorizada. Somente no calendário oficial da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) são 11 provas de meia-maratona previstas para 2011. O grande apelo da prova é seu perfil democrático. Ao mesmo tempo em que os 21 km servem como “degrau” para aqueles que almejam completar uma distância maior que os 10 km, é também um bom treino para quem está acostumado com provas maiores, como a maratona.
“Por um lado, a meia-maratona é uma prova que não tem uma exigência do corpo tão grande quando uma maratona; por outro, faz parte da preparação dos atletas”, explica o coordenador técnico da Triax Assessoria, Murilo Bastos. “O modelo é um primeiro passo para a própria maratona. Quem vai fazer pela primeira vez os 21 km, encara como um desafio”, comenta o coordenador do grupo de corridas da Academia Gustavo Borges Marco Aurélio Piazza.
O consultor de turismo Paulo Eduardo Arantes, 46 anos, vai para a sua sétima meia-maratona e concorda com o perfil democrático da prova. “Curitiba merecia uma meia-maratona, ela agrega um número maior de pessoas. Tanto o maratonista quanto outros também são atraídos”, observa o corredor, animado com a corrida.
O casal Kelvin e Paula Kredens também não vê a hora de ganhar as ruas de Curitiba. Habituados a percorrer 10 km, a dupla se prepara para ampliar o desafio. “O clima nas provas de rua é muito bom. Agora chegou a oportunidade de tentar uma prova mais longa”, diz Paula, que vai usar a oportunidade como data comemorativa de dois anos da primeira corrida que disputou. O objetivo dela é apenas terminar a prova. “Minha estratégia será manter um ritmo bom, mas um pouco menor do que o das provas de 10 km”, conta. Para vencer a distância, a união do casal vale até mesmo nos treinamentos e eles não abrem mão de se preparar mesmo nas manhãs geladas.
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